O belo painel da B3 iluminado, e o Dólar na cotação mais baixa em mais de um ano, hoje valendo a $ 4,97.

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Juros futuros caindo, índice Bovespa no topo de 2023, crescimento econômico surpreendendo analistas e desemprego em baixa.

Os números da economia do Brasil até agora em 2023 são muito diferentes do que analistas dos grandes bancos e corretoras esperavam. O sentimento de incerteza sobre a economia brasileira ficou para traz, junto com o final da eleição. E também tanto devido às incógnitas sobre o cenário global quanto por dúvidas que analistas de mercado tinham sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E eu vi em uma reportagem, que a China está preocupada com a desaceleração da economia. Eu só posso estar em outro país! O cenário atual da economia brasileira, segundo especialista em um texto publicado no site: https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2023/07/visao-geral-da-conjuntura-19/. Dizem o seguinte “conjuga uma alteração nas perspectivas econômicas no sentido de maior crescimento econômico com menores taxas de inflação. Essa situação, aparentemente contraditória, pode ser explicada por uma junção de fatores estruturais e conjunturais. A queda das cotações de commodities aliada ao aumento da quantidade vendida é um dos fatores explicativos. A reabertura econômica da economia chinesa e a resiliência das economias ocidentais ao ciclo de aperto monetário são outros fatores por trás da maior demanda externa pelas commodities brasileiras. Ademais, a expansão da demanda interna, embora restrita pela fragilidade financeira de famílias e empresas, encontra suporte em medidas de estímulo fiscal e de política creditícia, que atuam no sentido de compensar, ainda que parcialmente, os efeitos contracionistas da austeridade monetária na economia doméstica”. O que na verdade de fato parece, é que nem mesmo os especialistas do IPEA conseguem entender o que de fato ocorre neste momento com a economia Brasileira para trazer a inflação para baixo. Mas eu tenho um palpite. Para mim o que ocorre, é que com o Bolsonaro (PL) no governo, seus apoiadores mesmo com os preços exorbitantes sobre tudo, compravam em exagero mesmo tendo o risco de se prejudicarem financeiramente. Isso, para manter a falsa ideia de que a economia estava em crescimento. E com a saída do Jair do governo, seus apoiadores, ou eu devo dizer seus investidores? Bem, estes agora deixaram de comprar. Em parte para pagarem os gastos que acumularam em quatro anos de governo, e em parte para poderem dizer que a economia do governo de Lula (PT) vai mal, meio que num boicote como fizeram com Dilma Rousseff. E pra quem gosta tanto de armas, esse foi mais um tiro no pé. Pois a ação trouxe um choque econômico, e isso obriga os mercados a propor ofertas extraordinárias para manter o fluxo. E como uma coisa puxa a outra. A inflação menor que o esperado, por sua vez, ocorre também devido à valorização do real brasileiro, que junto com a deflação das cotações das commodities resulta em força que pressiona para baixo os preços no atacado, induzindo a um cenário de desinflação no varejo e nos preços ao consumidor. Não sei se é sorte ou o que, mas com Lula Presidente e Fernando Haddad á frentes da economia já é possível encher o carrinho do supermercado. O que mais uma vez é contraditório, pois o mercado financeiro vivenciou uma semana marcada por um recorde de pregões em queda do Ibovespa, interrompido somente na sexta. E está semana iniciando em 21/08/2023, os investidores estarão de olho em diversos indicadores e notícias da política que podem mexer com o mercado nos próximos dias. Há uma expectativa sobre mudanças ministeriais do presidente Lula que ainda não foram anunciadas, mas podem acontecer em breve. Além disso, a votação do arcabouço fiscal pode avançar na semana (a medida precisa de votação final na Câmara para aprovar ou descartar as mudanças introduzidas no Senado). É esperado um acordo entre líderes da Câmara dos Deputados e Ministério da Fazenda para a aprovação do arcabouço fiscal. Enquanto isso, o Congresso resiste a algumas medidas de arrecadação lançadas pela equipe econômica, como a taxação de investimentos no exterior – que foi incluída na medida provisória do salário mínimo (MP 1.172), mas pode ser retirada pelos parlamentares. Entre os indicadores, a inflação será o destaque da agenda doméstica, com a divulgação do IPCA-15 de agosto na sexta-feira (25). E o que ninguém esperava era uma crise energética, pois o país ainda não está com suas máquinas ligadas a todo watts. Mas uma atividade de manutenção numa linha de transmissão e o corte na produção de energia causou o dano na rede que não resistiu ao desligamento da linha operada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobrás, na última terça-feira (15). Em consequência, houve o apagão que atingiu vários Estados. Relatório preliminar do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta que o primeiro evento que levou à interrupção do fornecimento de energia no país foi a abertura (desligamento) da linha Quixadá-Fortaleza II, no Ceará. Já eu aqui, do na nada me vem à cabeça uma sensação de desconfiança. Isso me gera um sentimento de que a informação nesse acontecimento tem algo podre. Digo isso somado às informações de que a venda da Eletrobrás trouxe prejuízo aos cofres públicos e que existe a intenção do governo de contestar o negócio. Contudo, os acontecimentos fez com que as ações da Eletrobrás tivessem uma queda expressiva durante a semana. E enquanto isso, o mercado deve parar para acompanhar o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, que começa na quinta-feira e vai até sábado. O evento reúne economistas, participantes do mercado financeiro, acadêmicos e representantes dos Bancos centrais para discutir questões políticas monetárias de longo prazo. Ele pode ser o gênio da lâmpada, mas para mim suas falas tendem a levar resultado para o país dele então não entendo o porquê de todo esse alvoroço em torno disso. Pela programação, Jerome Powell discursa na sexta. O presidente do Federal Reserve deve dar mais dicas de quais são os planos do banco central americano. Na ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulgada na semana passada, o Fed deixou claro que não descarta novas altas nos juros para controlar a inflação que segue alta. Além disso, também estão na agenda índices de inflação pela Europa e Ásia, assim como Purchasing Manager’s Index ( PMI ) de serviços, indústria e composto. Aqui só tenho uma crítica, nosso mercado financeiro ainda é muito dependente de informações estrangeiras, nos tornando alvos de especulações e manipulação financeira.

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