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    Tancredo Neves, José Sarney, Ulisses Guimarães, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Aécio Neves!


    Por: Sérgio Coutiy / sem data de publicação editada - 11/09/2016 00:00:00

  • Em quem você colocaria a culpa? Mas primeiro leia o artigo. Nossa política de hoje é o reflexo dos acontecimentos da política de 1989.

    Da redação Worldwide por Sérgio Coutiy - Tancredo Neves, José Sarney, Ulisses Guimarães, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma, Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Aécio Neves. Em quem você colocaria a culpa? Mas primeiro leia o artigo. Nossa política de hoje é o reflexo dos acontecimentos da política de 1989, momentos que antecedem a eleição para presidente do Brasil aonde viria ser eleito o senhor Fernando Affonso Collor de Mello, hoje senador da república. Na época Fernando Collor tinha popularidade alta e levantou bandeira de caçador de corruptos, até este momento Collor era um político limpo, sem indícios de corrupção em seu currículo. Não teve dificuldades em se eleger. Coisa que nem mesmo ele parecia acreditar. Para explicar tudo isso, tenho que voltar um pouco mais. Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves venceu a eleição para presidente da República do Brasil no Colégio Eleitoral, encerrando a ditadura militar no país. Entretanto, Tancredo Neves morreu, e quem assumiu o cargo foi seu vice, José Sarney. Sarney é visto com suspeita pela população, pois faz parte de uma dissidência da Aliança Renovadora Nacional (rebatizada de Partido Democrático Social em 1980), o partido dos militares, que mais tarde formaria o Partido da Frente Liberal (atual Democrata). Isso sem contar que havia dúvidas constitucionais sobre se era Sarney ou o então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, quem deveria assumir o cargo; foi decisivo o apoio do general Leônidas Pires Gonçalves, indicado por Tancredo Neves como ministro do Exército, para que a posse de Sarney se concretizasse. Entretanto, conforme prometido, o governo Sarney redemocratizou o país e, em 1986, ocorreram eleições para formar a Assembléia Nacional Constituinte, que promulgou uma nova constituição em 5 de outubro de 1988. A Constituição determinava a realização de eleições diretas para presidente no ano seguinte. Durante o governo Sarney, partidos até então clandestinos, como o PSB, o PCB e o PCdoB, foram legalizados. Assim sendo, as eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos - número que passaria a 23, caso, o ex-presidente Jânio Quadros, cujo nome foi cogitado para a disputa, não abdicasse de sua pré-candidatura em decorrência de seus problemas de saúde. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República - Lívia Maria, do Partido Nacionalista (PN. Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. E seguiu para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo PRN. Diversos veículos de imprensa noticiaram forte favorecimento por parte da emissora que realizou o debate presidencial do segundo turno ao candidato Fernando Collor, em relação a Lula. O inacreditável, é que até mesmo o candidato Collor parecia surpreso com os fatos. No entanto, os fatos que sucederam as eleições são ainda mais curiosos. Estranhamente boatos de que haveria um plano do governo para restringir a retirada de valores das cadernetas de poupança e contas correntes, foi veiculado pelo mesmo meio de comunicação que até ali teria favorecido Fernando Collor de Mello. Esta informação causou uma correria de correntistas e poupadores aos bancos, que terminou com o então Presidente Fernando Collor tendo que realmente restringir as contas para não permitir a quebra do sistema financeiro do Brasil. Muitos dizem que ele foi induzido por fatores econômicos e por preções políticas a tomar esta decisão, mas o próprio Fernando Collor declara que foi obrigado a tomar tal medida para controlar o fluxo de retirada. Esse remédio amargo o tornou impopular e foi à pior decisão que um presidente poderia ter tomado a seu favor. Na época o país sofria com inflação altíssima, o plano Collor veio para destruir isso tudo, mas seria aplicado de forma gradual e não restringindo saques em contas correntes e cadernetas de poupança. Isso resultou em uma forte impopularidade que por conseqüência teve seu mandato Presidencial cassado. Fernando Collor enfraquecido pelas denuncias de corrupção, assistiu as forças políticas da época se aproveitaram do momento e unidos destituirão Fernando Collor da presidência do Brasil. E como que aquele momento, pode se atrelar a este que vivemos hoje? Para responder essa pergunta, terei que lhes apresentar o senhor Eduardo Cosentino da Cunha deputado e presidente da câmara, porém afastado, conhecido apenas como Eduardo Cunha. Nosso ilustre deputado entrou na política pelas mãos do tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor, o falecido PC Faria. Cunha era o responsável pelas finanças do comitê carioca do então candidato, em 1989. PC Faria é quem sugeriu a Collor nomeá-lo para a presidência da Telerj, em 1991. Onde se envolveu em um escândalo de superfaturamento, quando foi descoberto que ele havia assinado um aditivo de US$ 92 milhões a um contrato da Telerj com a fornecedora de equipamentos telefônicos NEC do Brasil (na época controlada pelo empresário Roberto Marinho), em vez de abrir nova licitação. Antes de ingressar no mundo dos cargos comissionados, ele teve passagem como economista pelas empresas Arthur Andersen e Xerox. Fiel da Igreja Sara Nossa Terra, e amigo de Silas Malafaia da Assembléia de deus. Cunha reapareceu no centro da política carioca em 1999, com a ajuda do então governador Anthony Garotinho. Virou presidente da Companhia Estadual de Habitação Cehab, mas ficou no cargo por apenas seis meses. Foi afastado em meio a outro escândalo de corrupção. Cunha foi apadrinhado também, pelo empresário e deputado federal Francisco Silva, dono da rádio gospel Melodia, evangélico como ele, e tornou-se radialista. Passou também a freqüentar os cultos da Igreja Assembléia de Deus, onde construiu sua base eleitoral. Nessa época ele já se casara com a jornalista Claudia Cruz, apresentadora do noticiário RJTV, da TV Globo, a quem convidara para ser "a voz" da Telerj. O trabalho virou romance e, juntos, tiveram uma filha, Bárbara (ele tem outros três filhos do primeiro casamento). Levam uma vida de alto luxo: vão a jantares em restaurantes caríssimos freqüentaram aulas de tênis em Nova York que custaram US$ 60 mil, e possuem carros e apartamentos de alto luxo. O dinheiro que paga esses prazeres está sendo investigado e Cunha já é réu no STF pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro; ele também é acusado de ter recebido propina no esquema da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Mas obviamente vai muito alem disso, Cunha também é acusado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot de usar seu cargo na Presidência da Câmara para "constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações". Talvez isso explique o fato de Cunha mesmo sendo réu em diversos processos, ainda assim teve apoio para ser presidente da Câmara dos Deputados. Um fato intrigante, é que, em 2001, Cunha virou deputado estadual (era suplente), garantindo imunidade parlamentar em meio às investigações. Depois desta distinta apresentação, vamos aos fatos que acabam se encontrando na linha dos acontecimentos. O primeiro é fato de nada ter sido feito com relação aos US$ 92 milhões do contrato da Telerj, com a NEC do Brasil (na época controlada pelo empresário Roberto Marinho). E tenho que declarar, um dia eu tive grande admiração por este nome. O Segundo e também intrigante, é fato de que nada foi feito com relação à morte de PC farias, que parecia decidido em relatar tudo, caso viesse ser condenado. PC Farias foi encontrado morto, junto com sua namorada Suzana Marco Lino, na praia de Guaxuma em 1996. Investigações do legista Badan Palhares deram como resultado que Suzana Marco Lino matou PC Farias e suicidou-se em seguida. O caso é considerado oficialmente apenas como um crime passional, mas para o médico-legista alagoano George Sanguinetti e o perito criminal Ricardo Molina de Figueiredo, o casal foi assassinado. O terceiro fato se desprende dos acontecimentos, mas não deixa de ser igualmente intrigante, que é o acidente com o falecido Ulysses Guimarães, presidente da Câmara dos Deputados em duas ocasiões distintas e também candidato à presidência da República na eleição de 1989. Morreu em um acidente aéreo de helicóptero no litoral de Angra dos Reis, sul do estado do Rio de Janeiro, e seu corpo nunca foi encontrado. Com Tancredo Neves, Orestes Quércia, Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e Franco Montoro, Ulysses liderou novas campanhas pela redemocratização, como a das eleições diretas, popularmente conhecidas pelo slogan Diretas Já. Eu realmente estou a duvidar de que temos apenas um presidente! Talvez estejam diante da maior fraude política de todos os tempos. Não digo que a uma conspiração para destruir isso ou aquilo, mas a uma manipulação onde tiram proveito próprio e se favorecem em determinas momentos. Algumas vezes suas ações dão certo outras erram completamente, então se organizam e iniciam novamente. Desta vez fizeram novamente Fernando Collor acreditar que estaria se vingando. Deram lhe o motivo e os meios de se vingar. Diga você, até onde acredita que Eduardo Cunha é o pivô de tudo isso?

    Fim!

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